Nyctinomops laticaudatus
(E. Geoffroy, 1805)
México (Tamaulipas e Jalisco) até Venezuela, Guianas, noroeste do Peru, Bolívia, norte da Argentina, Paraguai e Brasil.(3) No Brasil, ocorre nas regiões norte (AM, AP, PA), nordeste (BA, CE, MA, PE, PI), centro-oeste (DF, MS, MT), sudeste (ES, MG, RJ, SP) e sul (PR, RS, SC).(48) A espécie é rara ou não comum ao longo de toda a sua distribuição geográfica.(117) No Rio Grande do Sul, aparentemente, tem ampla distribuição geográfica, porém não é capturada com frequência e não é abundante.
Habitat: ocorre em diversos tipos de habitats em regiões tropicais e subtropicais, como florestas tropicais perenifólias e decíduas, florestas subtropicais úmidas, florestas de altitude, florestas temperadas, vegetação xeromórfica, savanas, cerrados, ambientes antropizados e áreas urbanas.(117) A espécie forma colônias que podem ser compostas de 150 a 1.000 indivíduos e utiliza como abrigo diurno espaços e fendas entre rochas e penhascos rochosos, cavernas e construções humanas.(117) No campus da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), região central do Rio Grande do Sul, há colônias com centenas de indivíduos em sótãos e fendas de dilatação dos prédios.(118)
México (Tamaulipas e Jalisco) até Venezuela, Guianas, noroeste do Peru, Bolívia, norte da Argentina, Paraguai e Brasil.(3) No Brasil, ocorre nas regiões norte (AM, AP, PA), nordeste (BA, CE, MA, PE, PI), centro-oeste (DF, MS, MT), sudeste (ES, MG, RJ, SP) e sul (PR, RS, SC).(48) A espécie é rara ou não comum ao longo de toda a sua distribuição geográfica.(117) No Rio Grande do Sul, aparentemente, tem ampla distribuição geográfica, porém não é capturada com frequência e não é abundante.
a espécie é insetívora e há registros de consumo de besouros (ordem Coleoptera) e mariposas (ordem Lepidoptera).(117) No sudeste do Brasil, Nyctinomops laticaudatus forrageia sobre a água, começando a atividade aproximadamente 40 minutos após o por do sol e permanecendo ativo ao longo de toda a noite.(119)
pouco se sabe sobre a reprodução da espécie; porém, provavelmente, o período reprodutivo ocorre na primavera e no verão.(116) No mês de janeiro, foram observadas colônias maternidades em cavidades de paredões rochosos na Reserva Privada do Patrimônio Natural do Buraco das Araras, no Mato Grosso do Sul, quando foram capturados 90 indivíduos, principalmente fêmeas grávidas, lactantes e indivíduos jovens.(120)
a espécie não é considerada ameaçada de extinção em nível global(121), no Brasil(38) ou no Rio Grande do Sul(54), onde a última avaliação sobre o estado de conservação da fauna incluiu a espécie na categoria Preocupação menor (LC), uma vez que a espécie é amplamente distribuída e tolerante a certo grau de alteração ambiental. Há registro de morte de indivíduos por colisão com aerogeradores no município de Osório, no nordeste do estado.(115)
